Quando acaba a Páscoa?

Olá Pessoas!!!!

 

Quando vocês acham que acaba a Páscoa?

 

Se você faz parte do grupo daqueles que "jura" que a Páscoa acabou no Domingo passado, ou seja, no próprio Domingo de Páscoa, tendo somente um dia de comemoração, então você está completamente enganado!!!!

 

A Páscoa se incia no Domingo de Páscoa e se prolonga até o Domingo seguinte, sendo comemorada durante oito dias seguidos! É o que a Igreja chama de "Oitava da Páscoa", isto é, oito dias de Páscoa. Durante estes oito dias, que são celebrados como Solenidade do Senhor, são lidos trechos dos Evangelhos que relatam as aparições de Jesus. Mas, também não termina aí.

 

Páscoa é passagem para uma situação melhor, da morte para vida, do pecado para graça, da escravidão para liberdade, baseado não em nossas forças, mas na fé em Jesus Cristo. Páscoa se dá não só no rito da Liturgia; deve acontecer em cada instante da vida do homem em busca da terra prometida, da vida nova da felicidade. O Tempo Pascal acontece do Domingo da Ressurreição até o Domingo de Pentecostes, por isso, passamos quarenta dias na presença do Ressuscitado nos preparando para receber o Espírito Santo prometido.

Mas...quarenta dia? Não entendi!!!

 

Sim quarenta dias! Porque dez dias antes do final do tempo pascal não é há mais necessidade de Cristo permanecer entre os homens de maneira corpórea, então se ascende ao céu, pois Ele continua presente de maneira sacramental naqueles que vivem o serviço do amor, pois o novo mandamento tudo renova e faz reviver todas as coisas.

 

“Ide, dirá Ele, vós sereis minhas testemunhas até os confins da terra”. Vós sereis meus continuadores no meio dos homens. Isso vem expresso no "dia de Pentecostes", ao fechar-se o Tempo da Páscoa, pois educados na escola pascal do mestre Ressuscitado e cheios do fogo dos dons do Espírito Santo, agora, deveremos ser nós, “Luz de Cristo” que se irradia, como uma coluna luminosa que passa no mundo, em meio aos irmãos, para guia-los no êxodo em direção ao céu, à “terra prometida”.

Reflexão Espiritual

O cárcere é o corpo físico e a providência é a fé, a ignorância são minutos e a bondade são horas, eu acho que pra vocês se tornarem mais outros basta  abraçar os irmãos que estão ausentes  da casa, recuperá-los colocá-los no caminho abraçá-los, tirar as influencias negativas de dentro do corpo desses irmãos, mostrar pra  comunidade que a boa obra é feita com pequenos atos e com pequenas palavras, mas com grandes obras. É amar igualmente uns aos outros, e não perceber os defeitos dos demais.

Liberdade é acreditar que pode voar mesmo enfermo, mesmo aprisionado das pernas mais com a mente livre e solta para voar.

Buscar ajuda é encontrar ajuda junto dos demais, passar momentos solitários e se trancafiar em quartos é a mesma coisa que aprisionar o seu próprio espírito, deixe a alma voar nos sonhos, nas conquistas dos seus irmãos pequenos.

Alcançar as graças é dar graças a Deus, receber ajuda é proporcionar ajuda ao seu semelhante.

Libertação do espírito é libertar o espírito dos demais, acabar com a guerra é mostrar a bandeira branca da paz, encontrá-los perdidos é se encontrar junto dos perdidos, libertar o teu espírito é aprisionar a maldade e a inconsequência dos nossos próprios atos, receber é adicionar o amor, aprender é rasgar as intolerâncias e as incertezas do nosso coração, prosperar é aprender a agradecer o pão de cada dia.

Encontrar a luz é simplesmente olhar a natureza a vossa volta e perceber como são felizes os pássaros livres que voam no céu.

Dar luz ao cego é colocá-lo no caminho e orientá-lo para as boas novas que virão. Receber a graça é aprender com a graça de Deus, amar o seu semelhante é amar a si próprio e acima de tudo amar a Deus.

Esta é a reflexão do mês inteiro.

Mensagem espiritual psicofonada pelo médium Reinaldo Canto em 13/08/2012

Buscamos através de encenações simples mostrar o ensinamento do Mestre Jesus que, mesmo através dos tempos, continua atual. Permanece tão clara e simples, conforme o esboços das parábolas que contava.

Tardiamente transcrevo nestas páginas suas parábolas, as quias  humildemente, colocamos a luz do nosso entendimento para que assim lumine a luz do seu entendimento.

27/02/2015

O BOM SAMARITANO (Lucas 10.30-35)

Essa parábola originou-se da pergunta de um intérprete da lei (um advogado e também religioso), que buscava testar Jesus: “Ele, porém, querendo justificar-se, perguntou a Jesus: Quem é o meu próximo?” (Lc 10. 29).

Buscando responder a essa pergunta, Jesus conta uma história: O cenário dessa parábola é o caminho entre Jerusalém e Jericó. Um homem, viajando por esse caminho, veio a ser interceptado por bandidos que, depois de o roubarem, ainda o deixaram gravemente ferido. Três personagens são inseridos por Jesus na história: Um sacerdote, um levita e um samaritano. O sacerdote e o levita eram religiosos. Esperava-se deles que fossem praticantes da palavra de Deus, pois a conheciam. Eles sabiam o que tinham de fazer. Já o samaritano era considerado pelos judeus uma pessoa de segunda qualidade, indigna, pois eram inimigos. O detalhe da história é que o sacerdote e o levita nem ligam para o homem que acabara de ser assaltado e agredido, mas o samaritano faz de tudo para salvar esse homem.

Ensino

Jesus critica aqui a falsa religiosidade. A falsa religiosidade é o ato de apenas ter uma religião, praticar rituais ou aparentar ser um crente. É a hipocrisia, a falsidade. O sacerdote e o levita deveriam exercitar seu amor por alguém que precisava, já que tinham o conhecimento da vontade de Deus. Provavelmente, já que ninguém estava olhando, ignoraram o problema e desviaram o seu caminho, deixando aquele homem ali sofrendo. Mostraram com isso o quão distantes estavam de um relacionamento sério com Deus e com o próximo.

A inserção do samaritano nessa história mostra que o “status” não vale nada. Os samaritanos tinham o “status” de odiados e de indignos e o sacerdote e levita de “santos”. No entanto, a atitude de bondade desse samaritano, mostra que é isso que realmente agrada a Deus. O samaritano doou-se completamente ao homem que necessitava, empregando cuidado, tempo e até dinheiro. Essa é a atitude que Jesus quer ver. Em outras palavras, Jesus quer ver obras decorrentes da fé e não uma fé vazia de boas obras.